sexta-feira, 24 de setembro de 2010
eu gosto das cores pois sem elas a vida seria tão sem graça, os lugares seriam monótonos, gosto dos sabores, do amargo, do doce, do picante, do refrescante, do salgado.. gosto da chuva, o seu barulho é tão agradavel, gosto do sol, parece que ilumina minha alma, gosto do verão, do inferno, da primavera e do outono. gosto do inevitavel, no inigualavel, do inexplicavel. gosto de viajar, explorar novos lugar, tirar fotos deles, conhecer novas pessoas, novas linguas, novas culturas.. gosto de sonhar, mas gosto mais ainda de fazer esses sonhos se realizarem.. gosto do perfeito, do imperfeito, do certo, do errado, do perigoso, do louco, do são.. gosto do meu quarto, mesmo não sendo o mais bonito, o maior, o mais descolado, mas é meu, e é ele meu refugio. gosto do meu nome, do meu corpo, da cor do meu cabelo.. gosto de músicas de todos os ritmos, gosto do mar e do son que ele transmite.. gosto da lua, das estrelhas, do passaros e de seus cantos, das flores, dos peixes.. gosto de um sorriso sincero, gosto das lagrimas, purificam a gente, de um olhar apaixonante, de palavras certas, nas horas certas, no momento certo.. gosto dos beijos apaixonantes, gosto de ouvir "te amo" quando nao é banal, gosto de declarações de amor, gosto do romantismo, de frases poeticas, de jantares a luz de vela.. gosto de filmes romanticos, de comedia, de terror. gosto de usar quando nao seja em vão, o nome de Deus, gosto de me ver ajoelhada conversando com ele. gosto da minha fé. gosto de demostrar carinho, afeto, companheirismo, amor.. não gosto de tirar fotos minhas. não gosto do meu orgulho, não gosto de ter nascida brasileira, nao gosto do meu tamanho, da minha idade, do número do meu sapato. não gosto da distancia, da saudade. não gosto do medo que mora em mim. não gosto quando brigo com minha mãe, com meu pai, com meus irmaos.. não gosto do novo orkut.. não gosto de bandinhas modinhas, coloridas, ou coisas do tipo. não gosto de como o amor foi banalizado, desacretitado, arrebatado.. não gosto de como o sexo se transformou em algo de necessidade suprema à população. não gosto de epocas de eleição. não gosto de ver a população cada vez mais votando calada em politicos corruptos. não gosto de ver como o mundo se tornou tão violento.. não gosto da decpção, mesmo já ter me acotumado com elas, não gosto de falsidade, de mentira, de hipocresia..
gosto e não gosto de tanta coisa que pra mim fazem tanto sentindo, as vezes, ou quase sempre. para as pessoas não tem a minima importancia..mas que pra mim, tem uma suprema necessidade!
domingo, 19 de setembro de 2010
“E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar… Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de "amigo". Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor é uma filosofia de vida”. Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi trocar tantas coisas… Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar… simplesmente durmo para sonhar.”
Walter Elias Disney
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
És presença, mesmo quando há ausencia.. és muito mais do que saudade, é vontade de ter de novo, de ver de mais perto, ver melhor, sentir, beijar, ter um abraço aconchegante. Tocar, e fazer com que cada toque, eu tenha mais e mais para mim. Te encontrar virou apenas uma questão de fechar os olhos. A fé de te ver e te ter de novo é maior do que de ontem e menor que a de amanha, eu acredito que em breve te terei aqui comigo. o que me assutasta é que o que eu sinto é o tal do amor, aquele que eu surrava, falava mal, desacreditava, aquele que eu dizia, que atropelava, arrebatava, derrubava e dizia mais, que nao trazia a felicidade.. que eu achava que era lindo, mas nao para mim. Eu paro pra pensar e imediatamente me decido, é ele que eu quero pro resto da minha vida – ou pro resto dessa fase dela. Sempre achei que não precisasse disso, era sem dúvidas agradável, mas não indispensável. Agora as coisas mudam de figura, em uma de suas tantas voltas o mundo roubou toda minha frieza que eu tanto admirava. Pouco a pouco enterro mais meu medo da decepção e me envolvo mais intensamente. Intenso, essa é a palavra pra tudo o que sinto quando escuto a voz dele, é tudo anormalmente melhor. Não me bastaria falar sobre quanto eu gosto dele, eu teria que gritar ao mundo todo. Eu quero ele só pra mim, exatamente como ele é. Cada um dos seus defeitos o torna mais perfeito aos meus olhos, o que é uma covardia e tanto.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Eu pago micos, e daí? tenho crises inexplicaveis, pulo, grito, caio, bato a cabeça e crio galos nela, as vezes a euforia passa e eu me deixo ficar quietinha, me sinto em paz, me tranquilizo. E eu faço caretas, daquelas que quando você vê, já fez. Eu falo coisas sem sentido, crio realidades malucas, contexto tudo e concordo com tudo, do meu jeito. Eu me atiro de cabeça nas coisas, nos planos, nos sonhos, no amor, nas amizades. Mas as vezes eu canso e fico meio cuidadosa com os passos que dou. E eu reparo em detalhes feios, em coisas sem a mínima importancia e não saio por aí dizendo que são detalhes apreciáveis, não são. Vivo correndo e me escondendo de bichos, de pessoas, de tarefas. Vivo me escondendo de mim, só pra eu poder me achar depois. Sempre acho algo, por mais escondido que esteja e nunca é o que eu preciso. Encontro os papeis que joguei fora, encontro as fotos que nunca vi e os sonhos que esqueci de realizar. Encontro tudo e não acho nada. Eu falo palavrões, todos eles. Eu quebro coisas, arrumo coisas sem saber como, eu me enrolo pra fazer tudo. Eu cobro de mim e vivo errando. Repito erros também. Eu falo mal da vida alheia, e bem também. Eu vivo sendo pseudo-intelectual, e não gosto de gente assim. Eu julgo os outros, certo ou errado, eu julgo. E me divirto com isso tudo. Chorar as vezes é um tipo de terapia que não funciona, mas rir, ah, rir verdadeiramente cura tudo. Eu ouço desculpas e justificativas por horas e não me comovo, mas me faça rir e você me terá a merece. Eu conto piadas bobas que ninguém entende(nem eu), mas conto. E dou muita risada de mim mesma, mas, principalmente, dos outros. E nos outros, eu gosto de tudo aquilo que me persegue, que me faz pensar que foram feitos pra mim, e gosto de cada coisa que faz uma pessoa ser totalmente diferente da outra. E de alguns eu gosto com data marcada, com horário limitado, gosto hoje, amanhã não mais. E tem outros que eu gosto indefinidamente, na chuva ou no sol, sem muitas explicações. Eu gosto de morango, de água gelada nos dias em que tudo que eu preciso é água gelada, gosto de frio e calor na medida certa, e na errada também. Gosto de filme bom, seja ele obra-prima ou lixo-da-década, eu gosto. E gosto de imaginar uma história pra tudo. Eu gosto. Gosto do jeito que eu gosto, e do jeito que eu não gosto. Só não gosto quando eu gosto demais, ou quando não gosto tanto, ao ponto de não suportar. E isso acontece sempre. Mas eu não me importo.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Exatamente um mês atras eu estava me perguntando se a felicidade existia pra todo mundo, eu tinha um eterna duvida sobre isso. Eu via parte dos meus amigos felizes, tá, tudo bem, nao era o tempo todo, mas era parte dele. via as pessoas com seus amores correspondidos e sempre pensava "é, o amor e lindo, mas nao foi feito pra mim". sempre tive aquele atestado de 'otaria', sempre. levava na cara toda vez que eu tentava, eu me iludia com qualquer idiota que me desse um minimo de carinho, é talvez a idiota seria eu. E no meio de tantas duvidas, desilusoes eu pela primeira vez me vi fazia, com um coração oco, sem amor.. Nao tinha nada melhor que isso naquele momento em que eu me encontrava. Eu precisava disso, eu tinha uma viagem inesquecivel, que tinha ( e foi ) tudo pra ser perfeita. Viajei, estava tudo sendo maravilhoso, teve momento em que achei que ficaria sozinha, mas eu tava muito, mas muito feliz, como nunca tinha ficado antes, as coisas mudaram, é 13 dias tudo pode acontecer, e faltando 3 dias para aquele sonho chegar ao fim tudo mudou. tudo ficou mais perfeito, acho que nem perfeito define. em uma noite estrelada, uma lua deslumbrante, o barulho do mar, nós dois, foi onde tudo começou, me lembro muito bem da sua roupa, do teu cheiro, da tua voz, das suas mordidas, era uma noite lindissima de verão depois de um tornado ter se aproximado da Florida, 25-07. é inexplicavel, nao imaginava que serio tao lindo assim. No final, tudo teve inicio. Inicio de um amor, de uma felicidade, de sentimentos correspondidos.. e o inicio de uma angustia e de uma saudade extrema. Dia 26, a parte mais dolorosa, a despedida. sempre dói. todos seguindo seus rumos.. Rio De Janeiro, São Paulo. Mais ou menos uns 400 e poucos quilomentros de distancia, tinha tudo pra ter fim naquele aeroporto, mas não. o amor falou mais alto, quando se tem amor a saudade e superada, a distancia só se torna apenas um mero detalhe e os dias, horas e minutos são contados para o reencontro ser vivido intensamente...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Florida - Orlando - Disney / Florida - Clearwater. 13/07/2010 - 26/07/2010 *-*
- Perfeiçao, acho que nem essa palavra define e resume esses 13 dias.. durante todo esse tempo conheci pessoas que levarei comigo pro resto da minha vida, vivi momentos que ficaram fotografados pra sempre em minha memoria, serei grata pelo resto dos meus dias todas as pessoas que fizeram desse sonho o mais inesquecivel e inexplicavel possivel, guardarei todas elas em um lugar bem reservado em um baú chamado coração.. espero que tudo isso seja apenas um inicio de algo verdadeiro e intenso que vem pela frente, e que seja muito mais do que apenas mais uma história de verão.. só acaba se a gente quiser, pois no coração é pra sempre!
segunda-feira, 12 de julho de 2010
É natural olhar para o alto e ter a sensação de que tudo está caindo, não está. nem sempre o pouco é o insuficiente, nem sempre o muito é satisfatório. chega uma hora que todas as pessoas desejam e juram não ser tão bobas, não chorar por bobagens, não deixar-se enganar, não aceitar ser maltratada por ninguém, fazer suas opiniões valerem, se sentirem importantes, pelo menos, várias vezes no dia. e nem sempre isso acontece. As suas verdades não são as únicas. Não encare as verdades de quem você ama como se fossem as verdades do mundo. O fato delas fazerem sentido não significa que valem a pena. Manipular, controlar, tudo isso é muito bonito quando não é admitido, ou melhor, quando é chamado de 'mostrar o caminho'. Enfiam a verdade na cara, chantageiam com falsas idéias, falsos conceitos de moralidade, mentem mais do que respiram, e tudo é visto como um belo gesto de amizade. Carinho não significa nada quando o que está em jogo é poder. É fácil tornar a realidade uma nova maneira de se mascarar, é fácil fingir, falar por falar, sorrir atrás da porta enquanto faz alguém chorar com sua dor, mentir crescimento intelectual, prometer coisas que sequer pensa em cumprir, apenas por prometer. Pensando bem, não é tão dificil assim criar uma imagem, causar uma boa impressão, fazer o social. Mais dificil (bem mais dificil, eu diria) é admitir que não se pode ser legal todo o tempo, que nem todos os erros são cometidos por uma boa causa ou por não perceber, que, apesar de saber e admitir seus defeitos, prefere ficar com eles, não quer se desfazer, quer que sejam seus, igual suas qualidades são suas. Chega uma hora que a gente vê que muitos vão virar as costas, vão fazer a gente pensar que fomos enganados, vão nos fazer chorar por quase nada, vão nos maltratar. As vezes por mal, outras vezes, sabe-se lá porque. Por bem, não é. O interessante é que dificilmente nos perguntamos o quanto enganamos alguém, o quanto maltratamos e fizemos chorar. E quantas vezes fizemos essas coisas por pura maldade, ou sabe-se lá porque. Dificil é se olhar através da mascara e se orgulhar do que vê. Mas, convenhamos, nada é tão fácil quanto acreditar nas próprias mentiras, manipular o mundo e acabar manipulando a si mesmo. De tanto fingir que sentia, acabou sentindo de verdade. Outra coisa que a gente percebe é que não importa mais quantos, e sim QUAIS. Não é porque a despedida me fará sofrer, que eu não possa sorrir pelas coisas que consegui preservar. Eu não entendia a história de deixar tudo que ama livre. Dizem que alguns passaros não foram feitos para ficar em gaiolas, mas também há alguns que não sobreviveriam nas matas. Aprendi que liberdade não é deixá-lo solto, sem grades, sem proteção. Liberdade é ensiná-lo a dar um sinal quando quiser sair, é libertá-lo quando ele achar que está na hora, e deixar claro que a gaiola sempre ficará ali, pra caso um dia ele queira voltar. Se haverá lágrima, dor, ressentimento em ver meu passáro voar pra longe? acho que sim. Mas é o ciclo. Cometer erros faz bem pra pele, ter vontade de esganar pessoas alimenta a alma, possuir sentimentos ruins também faz crescer. Nada dura para sempre. Nem o sempre. Não significa que tudo tenha que acabar. Coisas assim não passam de um muito bem planejado circulo vicioso.
ps: vou ficar um tempo sem att aq, to indo pra Disney essa madrugada e só volto dia 26 beeijos :*
sábado, 10 de julho de 2010
Eu ainda estava acostumada com toda aquela história de viver em busca algum ideal, uma felicidade guardada num frasquinho escondido no fim do túnel escuro, algo do tipo. Eu sabia que quando encontrasse o céu, me perguntaria se realmente queria ter chegado lá, e foi sempre assim, todas as vezes. Eu julguei tanto não me conhecer, e fui capaz de prever todas as minhas atitudes impulsivas. Enquanto tudo que planejei e segui as riscas, foi jogado ao ar quando, numa surpresa do destino, eu fazia alguma coisa que não era bem daquele jeito. Decidi parar de planejar. Todas as vezes que sorri, o motivo foi insano, incoerente ou inesperado. Eu sempre preferi usar a palavra 'espontaneo', o que causou uma certa repulsa alheia. Metade de tudo que vivi, ficou pra trás. E eu vivo voltando lá pra relembrar. Cheguei a conclusão que por mais que eu tente fugir do passado e por mais que ele deixe, eu sempre vou querer aparecer lá, conferir se está tudo em ordem, da forma como eu deixei e me certificar de que tudo aquilo que eu quebrei realmente não pôde ser reconstruído. Concertar coisas que eu mesma quebrei é quase impossivel, até porque, muitas vezes, não consigo identificar nem como e onde quebrei. E quanto mais eu corri pra alcançar o futuro, mais o presente insistiu em cobrar um pouco mais de mim. Ele cobra sempre. Eu não sou fã de tempos, de prazos, de contagens, mas não é algo de que eu possa escapar. Concluí que quero poder estar em vários lugares ao mesmo tempo e, de vez em quando, quero não estar em lugar nenhum, desaparecer (Só de vez em quando). Por enquanto, me alimento de busca, de querer, de conhecer, de aprender. Tudo aos poucos, ou de uma vez só, não importa. Eu só me surpreendo com essa coisa de estar bem, feliz e vivendo intensamente ser um crime social. Acontece. Talvez o mais dificil até aqui tenha sido enfrentar, e eu acho que aprendi.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
É uma daquelas coisas que você aprende na frente do espelho, olhando fundo em olhos desconhecidos. uma das coisas que você aprende quando está num labirinto e precisa escolher por onde começar. ou quando você não espera que tudo vá desabar em menos de segundos, e desaba. não faz diferença os 'acasos', você tem que chegar ao fim. hoje, amanhã, depois, tanto faz. mas não dá pra parar e esperar que o fim venha até você, justamente porque ele vem. todos aqueles rasgos vão acabar ficando pra trás e as cicatrizes, não vão te fazer sentir dor alguma, isso arde tanto. eu só queria continuar sofrendo, pra ter a certeza de que há vida. continuar lamentando, me enfurecendo, me culpando, queria saber enxergar os olhos de alguém, não apenas íris, pupila, lágrima. é uma daquelas coisas que você aprende quando a dor te ensina a não sentir mais, uma das coisas que você descobre quando diz adeus e o eco responde. outro dia, quem sabe, eu possa voltar e dizer o quanto tudo foi encantado, contar que também já sonhei e que minhas ilusões foram reais, outro dia. e eu queria tanto depender de você. mas agora eu não estou mais lá, foi tão tarde, e eu já não compreendo tantas coisas. eu queria acreditar em você, mas me explique, como é que você diz 'eu te amo '? (me deixa sozinha um tempo).
quinta-feira, 8 de julho de 2010
E lá estava ela há acreditar no amor, seus olhos brilhavam como grandiosos raios solares, seu coração mais parecia um vulcão em erupção, aquele frio na barriga, e todas aquelas cenas de romances que se passaram em sua cabeça, todos esses sintomas, parecem ter sido em vão, seu amor ficou fragmentado, sem a outra metade! Daí o gelo, o baque, a dor da angústia, e a falta de crê no amor e nas pessoas, é como se não existisse a outra, a outra metade do amor, ou talvez ela ainda estará por vim, se vai demorar ou não, isso ninguém sabe (..)
quarta-feira, 7 de julho de 2010
O momento passou e nada foi feito. Um dia os fatos resolvem te encarar. É como as gotas dizendo à nuvem que é hora de chover. Um dia você compactua, no outro você ouve falar, observa, ou acredita, no próximo torna-se vitima e percebe a seriedade das coisas. Não necessariamente nessa ordem. As tentativas de me entender quase sempre são frustradas. As frases feitas, as dúvidas comuns, a venda do livro antes da história ter sido escrita. E, de uma hora pra outra, tudo parece muito óbvio, muito previsivel, pouco surpreendente. Não tenho como intuito produzir lágrimas ou risos, não busco impedi-los também. Não sei apontar erros ou acertos, mesmo assim faço. Não sei amar ou odiar pela metade, mas tento não me entregar inteiramente a nenhum dos dois. Não sei esquecer completamente e nem lembrar eternamente, as coisas simplismente surgem e somem da minha mente, sem comandos. Não sei acreditar em tudo, mas não sei desconfiar completamente. Não busco finais de contos de fadas, mas ninguém está obrigado a viver na realidade. Não acredito em qualidades ou defeitos, acho que tudo depende do ponto de vista. O grande problema em entender as pessoas, de modo geral, é a incansável busca pelas entrelinhas. Quando não há nada escrito, fantasiam. Quando há muito escrito, se chateiam. O problema é que hoje em dia ninguém mais busca a perfeição em ninguém. Estão todos encarando tudo pensando nas imperfeições, chegam logo preparados para os problemas, para os erros, para os defeitos. Ninguém é bom o tempo todo, ninguém é ruim durante todo o tempo. A complexidade das coisas normalmente está na simplicidade delas. Eu lamento!
sábado, 3 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
eu queria tanto você quando você queria tudo e todas. eu queria o seu abraço, enquanto você esquentava outras. eu queria ser a sua namorada, enquanto eu era sua mera ficante. eu queria a sua atenção, enquanto você queria apenas chamar à atenção de todos. eu queria você do meu lado, quando você preferia tudo, ao estar comigo. eu queria parar de chorar por você, enquanto você adorava me ter como seu brinquedinho. eu queria ter outra pessoa, enquanto você não saía da minha cabeça. eu queria ouvir um "eu te amo", enquanto você falava "me deixa livre". eu queria estar bem. e hoje, eu quero que você se foda, que se arrependa e que sofra muiito. e to muito bem assim, to muito feliz. enquanto você? não se conforma que tá sozinho, não se contenta com a solidão. e no fundo eu sei que tá sofrendo, que quer voltar atrás.. mas não tenho mais tempo pra perder com você. vou seguir em frente amor. eu quis ser tudo pra você. enquanto hoje, você não é nada!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
uma ferida. pode ser que seja simples e amanhã não doa mais. pode ser que seja frescura e não seja nada grave. no outro dia continua, a dor é suportável, na ponta do dedo. uma semana passa, duas, a dor vai aumentando. não quero médicos, nem seguir conselhos de ninguém. tudo progride. aumenta, é como se um parafuso fosse sendo introduzido aos poucos, girando devagar. a dor é grande. não quero médicos, não preciso deles. eu cuido de mim mesma. eis que um dia caí na real, essa dor tinha nome. muitos conhecem e por isso me alertaram talvez, ou pode ser que fosse apenas achismo. sei que quando descobri que o nome disso era amor me senti um pouco deslocada, solta. imaginei amor como algo doce e que não fosse tão dolorido. há quem diga que ele concerta muitas coisas, outros o comparam à felicidade eterna e mostram inúmeros benefícios. sorriem por ele. há quem diga que ele é um sentimento. eu materalizei em um parafuso, acho que cada um o materializa da forma que ele chega pra essa pessoa. hoje estou na fase de retirada, de rotação inversa desse parafuso. quero tirá-lo das pontas dos dedos, estou tentando não ter que amputar esse dedo, salvá-lo da perda. isso tudo porque o amor, o intrometido do amor veio machucá-lo. e a culpa de tudo isso é de outro órgão, do coração, que atraiu esse amor como se fosse algo bom, mas acho que dessa vez ele aprende, não deixe repetir, ou então que consulte antes de deixar vir outra materialização de amor tão cruel. por mais que pareça sem nexo, acho que só eu sei o que estou pensando, sentindo e vivendo!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
- sempre procurei escrever meus textos com palavras bonitas, entretanto, hoje preciso desabafar de outra forma, entao vou utilizar o meu linguajar mais vulgar, pois afinal, vc merece.
lembra quando você prometeu q iria me fazer feliz? olhou dentro dos meus olhos, segurou minhas mãos, e disse de uma forma q parecia ser tão sincera q jamais iria me fazer sofrer ? que você não se comparava a nenhum 'moleque' q eu havia me envolvido e me apaixonado antes? e ontem eu percebi o quanto otária eu fui de acreditar em cada palavra tua, em cada gesto.. vc foi meu refugio, meu ponto de paz, me fez esquecer todos os fantasmas do passado, você é responsavel por minhas mãos soarem, a voz sumir, as pernas tremerem, a batida do coração em guinadas assutadoras.. será q depois de tudo q você falou eu devo acreditar nessa tal consideração enorme q você tanto diz q tem por mim.. minha vida de um dia para o outro de trasformou totalmente, eu to vendo aquele antigo filme se repetir, to me vendo chorar 'sangue' mais uma vez, tudo que você disse q nao iria acontecer de jeito nenhum, esta acontecendo. af, nao to consiguindo escrever nada com sentido, a raiva é de tamanha imensa q nada útil quer sair ;s " Todos os dias morre um amor." e hoje percebi que o amor que tem que morrer é o meu, e isso é tão doloroso que tem horas q quero esqecer de tudo q você falou e correr pros teus braços, mesmo que eu saiba que é errado..