sexta-feira, 24 de setembro de 2010



eu gosto das cores pois sem elas a vida seria tão sem graça, os lugares seriam monótonos, gosto dos sabores, do amargo, do doce, do picante, do refrescante, do salgado.. gosto da chuva, o seu barulho é tão agradavel, gosto do sol, parece que ilumina minha alma, gosto do verão, do inferno, da primavera e do outono. gosto do inevitavel, no inigualavel, do inexplicavel. gosto de viajar, explorar novos lugar, tirar fotos deles, conhecer novas pessoas, novas linguas, novas culturas.. gosto de sonhar, mas gosto mais ainda de fazer esses sonhos se realizarem.. gosto do perfeito, do imperfeito, do certo, do errado, do perigoso, do louco, do são.. gosto do meu quarto, mesmo não sendo o mais bonito, o maior, o mais descolado, mas é meu, e é ele meu refugio. gosto do meu nome, do meu corpo, da cor do meu cabelo.. gosto de músicas de todos os ritmos, gosto do mar e do son que ele transmite.. gosto da lua, das estrelhas, do passaros e de seus cantos, das flores, dos peixes.. gosto de um sorriso sincero, gosto das lagrimas, purificam a gente, de um olhar apaixonante, de palavras certas, nas horas certas, no momento certo.. gosto dos beijos apaixonantes, gosto de ouvir "te amo" quando nao é banal, gosto de declarações de amor, gosto do romantismo, de frases poeticas, de jantares a luz de vela.. gosto de filmes romanticos, de comedia, de terror. gosto de usar quando nao seja em vão, o nome de Deus, gosto de me ver ajoelhada conversando com ele. gosto da minha fé. gosto de demostrar carinho, afeto, companheirismo, amor.. não gosto de tirar fotos minhas. não gosto do meu orgulho, não gosto de ter nascida brasileira, nao gosto do meu tamanho, da minha idade, do número do meu sapato. não gosto da distancia, da saudade. não gosto do medo que mora em mim. não gosto quando brigo com minha mãe, com meu pai, com meus irmaos.. não gosto do novo orkut.. não gosto de bandinhas modinhas, coloridas, ou coisas do tipo. não gosto de como o amor foi banalizado, desacretitado, arrebatado.. não gosto de como o sexo se transformou em algo de necessidade suprema à população. não gosto de epocas de eleição. não gosto de ver a população cada vez mais votando calada em politicos corruptos. não gosto de ver como o mundo se tornou tão violento.. não gosto da decpção, mesmo já ter me acotumado com elas, não gosto de falsidade, de mentira, de hipocresia..
gosto e não gosto de tanta coisa que pra mim fazem tanto sentindo, as vezes, ou quase sempre. para as pessoas não tem a minima importancia..mas que pra mim, tem uma suprema necessidade!

domingo, 19 de setembro de 2010


“E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar… Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de "amigo". Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor é uma filosofia de vida”. Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi trocar tantas coisas… Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar… simplesmente durmo para sonhar.”
Walter Elias Disney

quarta-feira, 1 de setembro de 2010


És presença, mesmo quando há ausencia.. és muito mais do que saudade, é vontade de ter de novo, de ver de mais perto, ver melhor, sentir, beijar, ter um abraço aconchegante. Tocar, e fazer com que cada toque, eu tenha mais e mais para mim. Te encontrar virou apenas uma questão de fechar os olhos. A fé de te ver e te ter de novo é maior do que de ontem e menor que a de amanha, eu acredito que em breve te terei aqui comigo. o que me assutasta é que o que eu sinto é o tal do amor, aquele que eu surrava, falava mal, desacreditava, aquele que eu dizia, que atropelava, arrebatava, derrubava e dizia mais, que nao trazia a felicidade.. que eu achava que era lindo, mas nao para mim. Eu paro pra pensar e imediatamente me decido, é ele que eu quero pro resto da minha vida – ou pro resto dessa fase dela. Sempre achei que não precisasse disso, era sem dúvidas agradável, mas não indispensável. Agora as coisas mudam de figura, em uma de suas tantas voltas o mundo roubou toda minha frieza que eu tanto admirava. Pouco a pouco enterro mais meu medo da decepção e me envolvo mais intensamente. Intenso, essa é a palavra pra tudo o que sinto quando escuto a voz dele, é tudo anormalmente melhor. Não me bastaria falar sobre quanto eu gosto dele, eu teria que gritar ao mundo todo. Eu quero ele só pra mim, exatamente como ele é. Cada um dos seus defeitos o torna mais perfeito aos meus olhos, o que é uma covardia e tanto.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Eu pago micos, e daí? tenho crises inexplicaveis, pulo, grito, caio, bato a cabeça e crio galos nela, as vezes a euforia passa e eu me deixo ficar quietinha, me sinto em paz, me tranquilizo. E eu faço caretas, daquelas que quando você vê, já fez. Eu falo coisas sem sentido, crio realidades malucas, contexto tudo e concordo com tudo, do meu jeito. Eu me atiro de cabeça nas coisas, nos planos, nos sonhos, no amor, nas amizades. Mas as vezes eu canso e fico meio cuidadosa com os passos que dou. E eu reparo em detalhes feios, em coisas sem a mínima importancia e não saio por aí dizendo que são detalhes apreciáveis, não são. Vivo correndo e me escondendo de bichos, de pessoas, de tarefas. Vivo me escondendo de mim, só pra eu poder me achar depois. Sempre acho algo, por mais escondido que esteja e nunca é o que eu preciso. Encontro os papeis que joguei fora, encontro as fotos que nunca vi e os sonhos que esqueci de realizar. Encontro tudo e não acho nada. Eu falo palavrões, todos eles. Eu quebro coisas, arrumo coisas sem saber como, eu me enrolo pra fazer tudo. Eu cobro de mim e vivo errando. Repito erros também. Eu falo mal da vida alheia, e bem também. Eu vivo sendo pseudo-intelectual, e não gosto de gente assim. Eu julgo os outros, certo ou errado, eu julgo. E me divirto com isso tudo. Chorar as vezes é um tipo de terapia que não funciona, mas rir, ah, rir verdadeiramente cura tudo. Eu ouço desculpas e justificativas por horas e não me comovo, mas me faça rir e você me terá a merece. Eu conto piadas bobas que ninguém entende(nem eu), mas conto. E dou muita risada de mim mesma, mas, principalmente, dos outros. E nos outros, eu gosto de tudo aquilo que me persegue, que me faz pensar que foram feitos pra mim, e gosto de cada coisa que faz uma pessoa ser totalmente diferente da outra. E de alguns eu gosto com data marcada, com horário limitado, gosto hoje, amanhã não mais. E tem outros que eu gosto indefinidamente, na chuva ou no sol, sem muitas explicações. Eu gosto de morango, de água gelada nos dias em que tudo que eu preciso é água gelada, gosto de frio e calor na medida certa, e na errada também. Gosto de filme bom, seja ele obra-prima ou lixo-da-década, eu gosto. E gosto de imaginar uma história pra tudo. Eu gosto. Gosto do jeito que eu gosto, e do jeito que eu não gosto. Só não gosto quando eu gosto demais, ou quando não gosto tanto, ao ponto de não suportar. E isso acontece sempre. Mas eu não me importo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Exatamente um mês atras eu estava me perguntando se a felicidade existia pra todo mundo, eu tinha um eterna duvida sobre isso. Eu via parte dos meus amigos felizes, tá, tudo bem, nao era o tempo todo, mas era parte dele. via as pessoas com seus amores correspondidos e sempre pensava "é, o amor e lindo, mas nao foi feito pra mim". sempre tive aquele atestado de 'otaria', sempre. levava na cara toda vez que eu tentava, eu me iludia com qualquer idiota que me desse um minimo de carinho, é talvez a idiota seria eu. E no meio de tantas duvidas, desilusoes eu pela primeira vez me vi fazia, com um coração oco, sem amor.. Nao tinha nada melhor que isso naquele momento em que eu me encontrava. Eu precisava disso, eu tinha uma viagem inesquecivel, que tinha ( e foi ) tudo pra ser perfeita. Viajei, estava tudo sendo maravilhoso, teve momento em que achei que ficaria sozinha, mas eu tava muito, mas muito feliz, como nunca tinha ficado antes, as coisas mudaram, é 13 dias tudo pode acontecer, e faltando 3 dias para aquele sonho chegar ao fim tudo mudou. tudo ficou mais perfeito, acho que nem perfeito define. em uma noite estrelada, uma lua deslumbrante, o barulho do mar, nós dois, foi onde tudo começou, me lembro muito bem da sua roupa, do teu cheiro, da tua voz, das suas mordidas, era uma noite lindissima de verão depois de um tornado ter se aproximado da Florida, 25-07. é inexplicavel, nao imaginava que serio tao lindo assim. No final, tudo teve inicio. Inicio de um amor, de uma felicidade, de sentimentos correspondidos.. e o inicio de uma angustia e de uma saudade extrema. Dia 26, a parte mais dolorosa, a despedida. sempre dói. todos seguindo seus rumos.. Rio De Janeiro, São Paulo. Mais ou menos uns 400 e poucos quilomentros de distancia, tinha tudo pra ter fim naquele aeroporto, mas não. o amor falou mais alto, quando se tem amor a saudade e superada, a distancia só se torna apenas um mero detalhe e os dias, horas e minutos são contados para o reencontro ser vivido intensamente...

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Florida - Orlando - Disney / Florida - Clearwater. 13/07/2010 - 26/07/2010 *-*
- Perfeiçao, acho que nem essa palavra define e resume esses 13 dias.. durante todo esse tempo conheci pessoas que levarei comigo pro resto da minha vida, vivi momentos que ficaram fotografados pra sempre em minha memoria, serei grata pelo resto dos meus dias todas as pessoas que fizeram desse sonho o mais inesquecivel e inexplicavel possivel, guardarei todas elas em um lugar bem reservado em um baú chamado coração.. espero que tudo isso seja apenas um inicio de algo verdadeiro e intenso que vem pela frente, e que seja muito mais do que apenas mais uma história de verão.. só acaba se a gente quiser, pois no coração é pra sempre!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

É natural olhar para o alto e ter a sensação de que tudo está caindo, não está. nem sempre o pouco é o insuficiente, nem sempre o muito é satisfatório. chega uma hora que todas as pessoas desejam e juram não ser tão bobas, não chorar por bobagens, não deixar-se enganar, não aceitar ser maltratada por ninguém, fazer suas opiniões valerem, se sentirem importantes, pelo menos, várias vezes no dia. e nem sempre isso acontece. As suas verdades não são as únicas. Não encare as verdades de quem você ama como se fossem as verdades do mundo. O fato delas fazerem sentido não significa que valem a pena. Manipular, controlar, tudo isso é muito bonito quando não é admitido, ou melhor, quando é chamado de 'mostrar o caminho'. Enfiam a verdade na cara, chantageiam com falsas idéias, falsos conceitos de moralidade, mentem mais do que respiram, e tudo é visto como um belo gesto de amizade. Carinho não significa nada quando o que está em jogo é poder. É fácil tornar a realidade uma nova maneira de se mascarar, é fácil fingir, falar por falar, sorrir atrás da porta enquanto faz alguém chorar com sua dor, mentir crescimento intelectual, prometer coisas que sequer pensa em cumprir, apenas por prometer. Pensando bem, não é tão dificil assim criar uma imagem, causar uma boa impressão, fazer o social. Mais dificil (bem mais dificil, eu diria) é admitir que não se pode ser legal todo o tempo, que nem todos os erros são cometidos por uma boa causa ou por não perceber, que, apesar de saber e admitir seus defeitos, prefere ficar com eles, não quer se desfazer, quer que sejam seus, igual suas qualidades são suas. Chega uma hora que a gente vê que muitos vão virar as costas, vão fazer a gente pensar que fomos enganados, vão nos fazer chorar por quase nada, vão nos maltratar. As vezes por mal, outras vezes, sabe-se lá porque. Por bem, não é. O interessante é que dificilmente nos perguntamos o quanto enganamos alguém, o quanto maltratamos e fizemos chorar. E quantas vezes fizemos essas coisas por pura maldade, ou sabe-se lá porque. Dificil é se olhar através da mascara e se orgulhar do que vê. Mas, convenhamos, nada é tão fácil quanto acreditar nas próprias mentiras, manipular o mundo e acabar manipulando a si mesmo. De tanto fingir que sentia, acabou sentindo de verdade. Outra coisa que a gente percebe é que não importa mais quantos, e sim QUAIS. Não é porque a despedida me fará sofrer, que eu não possa sorrir pelas coisas que consegui preservar. Eu não entendia a história de deixar tudo que ama livre. Dizem que alguns passaros não foram feitos para ficar em gaiolas, mas também há alguns que não sobreviveriam nas matas. Aprendi que liberdade não é deixá-lo solto, sem grades, sem proteção. Liberdade é ensiná-lo a dar um sinal quando quiser sair, é libertá-lo quando ele achar que está na hora, e deixar claro que a gaiola sempre ficará ali, pra caso um dia ele queira voltar. Se haverá lágrima, dor, ressentimento em ver meu passáro voar pra longe? acho que sim. Mas é o ciclo. Cometer erros faz bem pra pele, ter vontade de esganar pessoas alimenta a alma, possuir sentimentos ruins também faz crescer. Nada dura para sempre. Nem o sempre. Não significa que tudo tenha que acabar. Coisas assim não passam de um muito bem planejado circulo vicioso.



ps: vou ficar um tempo sem att aq, to indo pra Disney essa madrugada e só volto dia 26 beeijos :*

sábado, 10 de julho de 2010

Eu ainda estava acostumada com toda aquela história de viver em busca algum ideal, uma felicidade guardada num frasquinho escondido no fim do túnel escuro, algo do tipo. Eu sabia que quando encontrasse o céu, me perguntaria se realmente queria ter chegado lá, e foi sempre assim, todas as vezes. Eu julguei tanto não me conhecer, e fui capaz de prever todas as minhas atitudes impulsivas. Enquanto tudo que planejei e segui as riscas, foi jogado ao ar quando, numa surpresa do destino, eu fazia alguma coisa que não era bem daquele jeito. Decidi parar de planejar. Todas as vezes que sorri, o motivo foi insano, incoerente ou inesperado. Eu sempre preferi usar a palavra 'espontaneo', o que causou uma certa repulsa alheia. Metade de tudo que vivi, ficou pra trás. E eu vivo voltando lá pra relembrar. Cheguei a conclusão que por mais que eu tente fugir do passado e por mais que ele deixe, eu sempre vou querer aparecer lá, conferir se está tudo em ordem, da forma como eu deixei e me certificar de que tudo aquilo que eu quebrei realmente não pôde ser reconstruído. Concertar coisas que eu mesma quebrei é quase impossivel, até porque, muitas vezes, não consigo identificar nem como e onde quebrei. E quanto mais eu corri pra alcançar o futuro, mais o presente insistiu em cobrar um pouco mais de mim. Ele cobra sempre. Eu não sou fã de tempos, de prazos, de contagens, mas não é algo de que eu possa escapar. Concluí que quero poder estar em vários lugares ao mesmo tempo e, de vez em quando, quero não estar em lugar nenhum, desaparecer (Só de vez em quando). Por enquanto, me alimento de busca, de querer, de conhecer, de aprender. Tudo aos poucos, ou de uma vez só, não importa. Eu só me surpreendo com essa coisa de estar bem, feliz e vivendo intensamente ser um crime social. Acontece. Talvez o mais dificil até aqui tenha sido enfrentar, e eu acho que aprendi.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

É uma daquelas coisas que você aprende na frente do espelho, olhando fundo em olhos desconhecidos. uma das coisas que você aprende quando está num labirinto e precisa escolher por onde começar. ou quando você não espera que tudo vá desabar em menos de segundos, e desaba. não faz diferença os 'acasos', você tem que chegar ao fim. hoje, amanhã, depois, tanto faz. mas não dá pra parar e esperar que o fim venha até você, justamente porque ele vem. todos aqueles rasgos vão acabar ficando pra trás e as cicatrizes, não vão te fazer sentir dor alguma, isso arde tanto. eu só queria continuar sofrendo, pra ter a certeza de que há vida. continuar lamentando, me enfurecendo, me culpando, queria saber enxergar os olhos de alguém, não apenas íris, pupila, lágrima. é uma daquelas coisas que você aprende quando a dor te ensina a não sentir mais, uma das coisas que você descobre quando diz adeus e o eco responde. outro dia, quem sabe, eu possa voltar e dizer o quanto tudo foi encantado, contar que também já sonhei e que minhas ilusões foram reais, outro dia. e eu queria tanto depender de você. mas agora eu não estou mais lá, foi tão tarde, e eu já não compreendo tantas coisas. eu queria acreditar em você, mas me explique, como é que você diz 'eu te amo '? (me deixa sozinha um tempo).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

E lá estava ela há acreditar no amor, seus olhos brilhavam como grandiosos raios solares, seu coração mais parecia um vulcão em erupção, aquele frio na barriga, e todas aquelas cenas de romances que se passaram em sua cabeça, todos esses sintomas, parecem ter sido em vão, seu amor ficou fragmentado, sem a outra metade! Daí o gelo, o baque, a dor da angústia, e a falta de crê no amor e nas pessoas, é como se não existisse a outra, a outra metade do amor, ou talvez ela ainda estará por vim, se vai demorar ou não, isso ninguém sabe (..)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O momento passou e nada foi feito. Um dia os fatos resolvem te encarar. É como as gotas dizendo à nuvem que é hora de chover. Um dia você compactua, no outro você ouve falar, observa, ou acredita, no próximo torna-se vitima e percebe a seriedade das coisas. Não necessariamente nessa ordem. As tentativas de me entender quase sempre são frustradas. As frases feitas, as dúvidas comuns, a venda do livro antes da história ter sido escrita. E, de uma hora pra outra, tudo parece muito óbvio, muito previsivel, pouco surpreendente. Não tenho como intuito produzir lágrimas ou risos, não busco impedi-los também. Não sei apontar erros ou acertos, mesmo assim faço. Não sei amar ou odiar pela metade, mas tento não me entregar inteiramente a nenhum dos dois. Não sei esquecer completamente e nem lembrar eternamente, as coisas simplismente surgem e somem da minha mente, sem comandos. Não sei acreditar em tudo, mas não sei desconfiar completamente. Não busco finais de contos de fadas, mas ninguém está obrigado a viver na realidade. Não acredito em qualidades ou defeitos, acho que tudo depende do ponto de vista. O grande problema em entender as pessoas, de modo geral, é a incansável busca pelas entrelinhas. Quando não há nada escrito, fantasiam. Quando há muito escrito, se chateiam. O problema é que hoje em dia ninguém mais busca a perfeição em ninguém. Estão todos encarando tudo pensando nas imperfeições, chegam logo preparados para os problemas, para os erros, para os defeitos. Ninguém é bom o tempo todo, ninguém é ruim durante todo o tempo. A complexidade das coisas normalmente está na simplicidade delas. Eu lamento!

sábado, 3 de julho de 2010

Não tenho humildade ao ponto de pedir desculpa pelos meus erros comigo mesma, mas eu reconheço e sei que isso não é o suficiente. Eu queria ter estado mais lá, ter aprendido melhor a me proteger das bombas que me atingiriam sem fazer barulho ou poeira, sem deixar marcas. Eu queria ter escolhido melhor o que dizer naquele momento, esses dias, eu queria isso também e queria conseguir escolher melhor o que vou dizer daqui a pouco, amanhã, depois. Queria ter dado 'bom dia' para o estranho que vi na rua e que eu percebi nos olhos que tudo que ele precisava era ter um dia bom. Eu queria diminuir esse meu desejo de querer sempre ouvir as coisas certas, nas horas certas. Quando eu cheguei em casa com os olhos tremendo devido a tentativa de segurar as lágrimas, eu deveria ter feito eles pararem de tremer e deixado elas caírem. E queria ter me dado conta da vida e de seu significado um pouco antes. Eu queria não ter tido certas conversas, nem ter tomado certas decisões. E queria ter sido menos franca e publicado com menor prepotencia certas idéias e opiniões. Queria não ter deixado de lado brincadeiras importantes e não ter escolhido ficar até tarde na cama enquanto poderia estar colocando em prática todas as idéias tidas na noite anterior. Queria ter dormido e acordado mais cedo, ter preservado mais meu organismo, ter sido menos cruel com a casca de minha alma. Queria ter desabafado mais e exposto menos. Gostaria de ter ouvido mais os conselhos de quem sempre se preocupou comigo, gostaria de ter me preocupado mais com algumas pessoas, ou melhor, demonstrado essa preocupação. Queria muito conhecer histórias além das minhas, coisas que ultrapassassem os limites do fútil, coisas que me mostrassem a quantidade de humanos me cercam. Gostaria de ter sido mais humana em algumas situações, de ser mais segura e mais inconsequente. Queria entender que não há futuro, que o presente não pode ser contado e que todos os segundos de nossa vida tornam-se passado o mais rápido do que podemos imaginar. Queria ter sido mais corajosa e ter olhado o mundo além do meu nariz, ter saído do meu casulo, ter notado que há muitos no mundo além de mim e que esses muitos também possuem necessidades, angústias e histórias, por mais miseráveis que pareçam. Gostaria de ter usado meu senso critico e minha capacidade mental para coisas um pouco mais úteis, ter escondido menos meus sorrisos e ter sido menos carcereira de mim mesma. Queria ter enxergado antes a falta de fronteiras no mundo. E é o que dizem, a felicidade é uma eterna construção. As vezes você precisa repensar, unir forças, desenclausurar-se, recomeçar quantas vezes forem necessárias.

sábado, 26 de junho de 2010

- Senti vontade de correr por aí, sentir um pouco da brisa noturna, do frio que faz nas madrugadas, senti vontade de correr sem dar satisfação, até porque na madrugada as ruas da cidade ficam calmas e olhares que derrubam são extintos. Então, respirei, pensei, repensei, fui impulsionada por uma forte onda de coragem, e corri, me entreguei àquele vento gelado de uma linda madrugada de verão, avistei uma estrela conversando com a lua, vi uma coruja enamorado a outra, corria como corre um louco apaixonado desesperado para não deixar a moçinha embarcar no próximo voo. Cheguei a um lugar - nem sabia que espécie de lugar era aquele, certifiquei-me que ninguém ali me reconheceria, ganhei uma bala de chocolate de uma moça, e depois corri novamente. Ora, será que corri todas aquelas léguas, só para ganhar uma bala de uma desconhecida (?), talvez tenha sido porque eu precisava mesmo desse desvaneio, mas o que gostei mesmo foi do diálogo entre a lua e a estrela, era de uma confiança admiradora, como as minhas conversas com a minha estrela. E aquilo me fez rir, me fez querer correr outras vezes, mas, dessa vez para um lugar menos estranho, e mais seguro. Uma certeza eu tinha, se eu me perdesse pelo caminho, a estrela me guiaria, como ela sempre faz ... e depois de tudo isso, certamente, eu acordei.

domingo, 6 de junho de 2010

Ainda me dizem que amor é uma coisa boa... as vezes é dificl acreditar, quando suas experiências lhe dizem o contrário. amo muito você e sei que nao posso mudar nada, mas fazer com que você saiba ja me faz me sentir menos culpada, talvez mais impotente, mas mostra que eu nao desisti de você (quando amamos, não desistimos), de te ver feliz, nao precisa ser comigo, mas que seja onde meus olhos possam alcançar. Por mais que eu sofra, eu amo você, e eu ja entendi que nao adianta lutar contra isso, so me basta conviver. alguns sonhos, há quem diga que é normal sonhar com algo em que pensamos muito. é tão bom estar com você ao menos nos meus momentos sonhados, não gosto muito de acordar e ver que foi mais um dia que não existiu, mas é bom sentir você por perto de novo, por mais que isso me machuque no final das contas. quem gosta demais de alguém sabe exatamente do que estou falando. não fico triste quando me lembro de você, o que me leva a crer que estou conseguindo viver com essa falta, apesar de querer por perto, é claro que não significa que não preciso e nem quero nao estar por perto, sinto sua falta e hoje eu acordei com sintomas de saudade.. ja quis te odiar, mas não deu certo, tanta coisa acontece e você pisa em mim, e o pior é que tenho consciência disto mas não sei evitar, e isso me machuca. cansei de sofrer por tudo isso, mas parece que todo esse cansaço ainda é infinitamente menor do que o que passa na minha cabeça e o que sinto no coração. me entristeço em momentos como estes, quando resolvo desabafar, que forma mais medíocre de falar algo, que coisa mais banal de se fazer. mas infelizmente cada um usa dos pontos de escape que lhe estão disponíveis. e essa é a única forma de dizer pra todo mundo que eu amo muito você, mesmo que isso não faça a mínima diferença hoje, e talvez nunca faça (o que é muito provável).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

vou desafabar hoje de um jeito que não costumo desafabar ultimamente..
eu queria tanto você quando você queria tudo e todas. eu queria o seu abraço, enquanto você esquentava outras. eu queria ser a sua namorada, enquanto eu era sua mera ficante. eu queria a sua atenção, enquanto você queria apenas chamar à atenção de todos. eu queria você do meu lado, quando você preferia tudo, ao estar comigo. eu queria parar de chorar por você, enquanto você adorava me ter como seu brinquedinho. eu queria ter outra pessoa, enquanto você não saía da minha cabeça. eu queria ouvir um "eu te amo", enquanto você falava "me deixa livre". eu queria estar bem. e hoje, eu quero que você se foda, que se arrependa e que sofra muiito. e to muito bem assim, to muito feliz. enquanto você? não se conforma que tá sozinho, não se contenta com a solidão. e no fundo eu sei que tá sofrendo, que quer voltar atrás.. mas não tenho mais tempo pra perder com você. vou seguir em frente amor. eu quis ser tudo pra você. enquanto hoje, você não é nada!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Talvez eu nao esteja mais tão proxima por pensar q te amo e nao quero q o amor entra na minha vida de novo, nao quero amar errado mais uma vez e muito menos falar isso pra você, isso tudo por medo de te perder de vez como aconteceu e você sabe a respeito do que eu to dizendo, e é por isso que as vezes eu sumo. é, sei que é errado, mas prefiro assim, pelo menos não choro tanto, e as lágrimas doem menos, e nem me lamento por ter ficado calada, acho melhor assim. aprendi a não dizer muito do que sinto de forma direta, percebi o quando isso dói quanto tudo acontece da forma q você nunca imaginaria que iria acontecer. é, eu não tenho me sentindo muito feliz nesses ultimos tempos, mas estou bem, e por mais que nao parece, eu sonho.. e esses sonhos é a unica coisa que eu tenho certeza que nada nem ninguém vão tira-los de mim..

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A pior coisa da vida é correr o risco de não viver, em função de qualquer coisa que seja. Você só tem uma chance, uma oportunidade e cada erro deve ser compensado com mais de um acerto pelo menos. Não tenho tido os melhores dias da minha vida, mas ei de ter assim que essa correria passar. Nesse dia vou poder sentar em uma sombra e sentir o vento bater, o cheiro do ar, ouvir belas palavras e minha musicas favoritas. Quando isso acontecer acho que estarei pronta pra dizer que o amor acordou outra vez, e desta vez ele tem uma bagagem bem maior..

domingo, 16 de maio de 2010

Enquanto alguns querem motivos para serem felizes, outros procuram motivos para encontrar a felicidade, eu procuro apenas algo que complete esse vazio aparente que existe. Como uma bolha as vezes me olho e vejo que o que existe por dentro é nada além de ar. Quem dera este ar fosse originado de seus pulmões, e seguidos de um belo sorriso lindo, vindo de você. Queria você para completar, não precisa parecer um filme, onde as histórias são perfeitas e as noites são debaixo de noites estreladas, lindas. Não precisa ser perfeito a ponto de causar inveja. Preciso apenas de algo real, verdadeiro. É chato admitir e chega a ser constrangedor, mas tem horas que vejo e não nego que carente seja o estado que se adequa perfeitamente a tais circunstâncias. E não, eu não gosto de me sentir assim, mas o que posso fazer?! Um dia dormi e no outro, quando acordei, me vi assim.

sábado, 15 de maio de 2010

Toda escolha exige uma renúncia. Geralmente eu sou a renúcia. Mais uma vez segundo plano. Sei o que é se sentir uma opção, uma alternativa que geralmente fica pra depois. Não culpo ninguém por nada, não quero mais me explicar, nem tentar fazer tudo certo. Apenas quero um tempo pra mim, novamente. Me sinto algo tão insignificante... tenho medo de tudo que se relaciona a você, porque sei que irei ceder e mais uma vez chorar. Queria não ouvir, ou não acreditar quando me diz que sou importante, significante ou que gosta muito de mim, isso me faz um bem enorme na hora, mas depois sempre te perco... você sempre se vai e me deixa, eu sei disso. Não quero mais perder noites de sono, mesmo sabendo que vai acontecer. Prometi não mais chorar e ja quebrei esta promessa várias vezes, eis mais uma delas. Queria dizer que te amo, que não queria te perder, mas aceito o que for melhor pra você. Desculpas por aparecer na tua vida, desculpas por te deixar em dúvida, desculpas por gostar tanto de você. Acho que sumir um pouco te fará não ver vestígios meus por aí, e quem sabe você fica melhor. Te peço apenas pra não se esquecer de mim e nem de tudo que vivemos juntos, não sei se é pedir muito, mas é importante ser lembrada, mesmo que seja como mais uma pessoa apenas. fica aqui o meu 'até logo' a você que tanto gosto. Que esse 'logo' chegue logo. ( e termino mais um texto chorando ) ...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tudo tem um certo sentido, tudo se encaixa de uma forma que me assusta! Ontem foi um dia um pouco grande, saí mas não me distrair como queria, pensei em você o dia inteiro. o tempo todo imaginei como seria se você estivesse ali, do que falaríamos, lembrei do seu sorriso, do seu cheiro, da sua voz. Fiz uma lista curta de coisas rápidas que me lembram você, e foi passando tanta coisa na minha cabeça que acabei fazendo uma lista muito grande de coisas bobas que me fazem sentir você por perto, no final me resumi em três coisas: musicas que gostamos (em comum), meu brinco de argola que você vivia tirando, meus esmaltes coloridos que você achava mega bizarro, mas adorava rs. Coisas simples mas que ao ver/ouvir minha primeira reação é sentir tua presença. Caminhei um pouco sozinha depois de pensar nessas coisas, as lembranças são minhas e o que mais temo nisso tudo é ficarem apenas na lembrança. esse amor que quase me mata por dentro não importa tanto (ou talvez nada) pra você.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ainda me dizem que amor é uma coisa boa... as vezes é dificl acreditar, quando suas experiências lhe dizem o contrário. amo muito você e sei que nao posso mudar nada, mas fazer com que você saiba ja me faz me sentir menos culpada, talvez mais impotente, mas mostra que eu nao desisti de você (quando amamos, não desistimos), de te ver feliz, nao precisa ser comigo, mas que seja onde meus olhos possam alcançar. Por mais que eu sofra, eu amo você, e eu ja entendi que nao adianta lutar contra isso, so me basta conviver. alguns sonhos, há quem diga que é normal sonhar com algo em que pensamos muito. é tão bom estar com você ao menos nos meus momentos sonhados, não gosto muito de acordar e ver que foi mais um dia que não existiu, mas é bom sentir você por perto de novo, por mais que isso me machuque no final das contas. quem gosta demais de alguém sabe exatamente do que estou falando. não fico triste quando me lembro de você, o que me leva a crer que estou conseguindo viver com essa falta, apesar de querer por perto, é claro que não significa que não preciso e nem quero nao estar por perto, sinto sua falta e hoje eu acordei com sintomas de saudade.. ja quis te odiar, mas não deu certo, tanta coisa acontece e você pisa em mim, e o pior é que tenho consciência disto mas não sei evitar, e isso me machuca. cansei de sofrer por tudo isso, mas parece que todo esse cansaço ainda é infinitamente menor do que o que passa na minha cabeça e o que sinto no coração. me entristeço em momentos como estes, quando resolvo desabafar, que forma mais medíocre de falar algo, que coisa mais banal de se fazer. mas infelizmente cada um usa dos pontos de escape que lhe estão disponíveis. e essa é a única forma de dizer pra todo mundo que eu amo muito você, mesmo que isso não faça a mínima diferença hoje, e talvez nunca faça (o que é muito provável).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Falar de amor é fácil quando ele está a flor da pele. aprendi que o oposto do amor é indiferença, tirei por conclusão que uma palavra que pode abranger amor de uma forma simples seria cumplicidade. Quando se é cúmplice existe uma preocupação maior com o outro, você se priva de algumas coisas pelo próximo e o amor faz parte dessa cumplicidade, ele é essa cumplicidade que eu sinto falta, que eu preciso, hoje, aqui, agora. sempre. Confesso que já quis amar menos, que já achei que amasse de verdade, mas hoje tenho certeza desse amor que eu imaginava que existia. e certeza maior eu tenho de que quero esquecê-lo, adormecê-lo. Eu penso em você o tempo inteiro e isso tem me feito muito mal. Não sei mais o que fazer. Descobri que nunca fomos cúmplices, que isso não foi recíproco. Eu te amei em silêncio pra te ter por perto, mas quando quis te mostrar, ser sincera, ser sua cúmplice, você não quis, e querer, pra si mesmo, não é ser cúmplice, e não, isso não é o melhor pra nós, é o melhor pra você. e agora eu sinto falta de quando eramos 'nós'.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Prazer, meu nome é amor, mas pode me chamar do que quizer..

uma ferida. pode ser que seja simples e amanhã não doa mais. pode ser que seja frescura e não seja nada grave. no outro dia continua, a dor é suportável, na ponta do dedo. uma semana passa, duas, a dor vai aumentando. não quero médicos, nem seguir conselhos de ninguém. tudo progride. aumenta, é como se um parafuso fosse sendo introduzido aos poucos, girando devagar. a dor é grande. não quero médicos, não preciso deles. eu cuido de mim mesma. eis que um dia caí na real, essa dor tinha nome. muitos conhecem e por isso me alertaram talvez, ou pode ser que fosse apenas achismo. sei que quando descobri que o nome disso era amor me senti um pouco deslocada, solta. imaginei amor como algo doce e que não fosse tão dolorido. há quem diga que ele concerta muitas coisas, outros o comparam à felicidade eterna e mostram inúmeros benefícios. sorriem por ele. há quem diga que ele é um sentimento. eu materalizei em um parafuso, acho que cada um o materializa da forma que ele chega pra essa pessoa. hoje estou na fase de retirada, de rotação inversa desse parafuso. quero tirá-lo das pontas dos dedos, estou tentando não ter que amputar esse dedo, salvá-lo da perda. isso tudo porque o amor, o intrometido do amor veio machucá-lo. e a culpa de tudo isso é de outro órgão, do coração, que atraiu esse amor como se fosse algo bom, mas acho que dessa vez ele aprende, não deixe repetir, ou então que consulte antes de deixar vir outra materialização de amor tão cruel. por mais que pareça sem nexo, acho que só eu sei o que estou pensando, sentindo e vivendo!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

nao vale a pena chorar por você que despresa essas lágrimas, enquanto tantos fazem de tudo pra que elas não caiam. e é por eles, e por aprender com eles, que elas deixarão de cair e a felicidade vai morar aqui, comigo, pra sempre. mesmo que um dia ou outro ela adormeça, mas ela estará aqui. e você não é o único sinônimo de felicidade, existem inúmeros e é neles que irei me inspirar pra ficar, estar e ser feliz.



domingo, 9 de maio de 2010

Prazer, meu nome é amor, mas pode me chamar do que quizer..

- sempre procurei escrever meus textos com palavras bonitas, entretanto, hoje preciso desabafar de outra forma, entao vou utilizar o meu linguajar mais vulgar, pois afinal, vc merece.

lembra quando você prometeu q iria me fazer feliz? olhou dentro dos meus olhos, segurou minhas mãos, e disse de uma forma q parecia ser tão sincera q jamais iria me fazer sofrer ? que você não se comparava a nenhum 'moleque' q eu havia me envolvido e me apaixonado antes? e ontem eu percebi o quanto otária eu fui de acreditar em cada palavra tua, em cada gesto.. vc foi meu refugio, meu ponto de paz, me fez esquecer todos os fantasmas do passado, você é responsavel por minhas mãos soarem, a voz sumir, as pernas tremerem, a batida do coração em guinadas assutadoras.. será q depois de tudo q você falou eu devo acreditar nessa tal consideração enorme q você tanto diz q tem por mim.. minha vida de um dia para o outro de trasformou totalmente, eu to vendo aquele antigo filme se repetir, to me vendo chorar 'sangue' mais uma vez, tudo que você disse q nao iria acontecer de jeito nenhum, esta acontecendo. af, nao to consiguindo escrever nada com sentido, a raiva é de tamanha imensa q nada útil quer sair ;s " Todos os dias morre um amor." e hoje percebi que o amor que tem que morrer é o meu, e isso é tão doloroso que tem horas q quero esqecer de tudo q você falou e correr pros teus braços, mesmo que eu saiba que é errado..

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mas eu ainda irei chorar muito, irei brigar com amigos, irei beber mais do que poderia, irei deixar de ir a uma festa importante, esquecerei um compromisso, passarei noites com insônia, e em desatinos, tomarei decisões de uma pessoa frágil, ainda trocarei de emprego, defenderei minha opinião, mudarei de idéia, mudarei uma coisa ou outra na minha personalidade sem que eu perca minha essência..mas eu ainda, irei amar muito, ser muito amiga, rir até ficar rouca, talvez irei a um show ou a qualquer outro lugar que não goste só por estar com os amigos, acreditarei nem que seja uma vez mais na razão do que na emoção, sem que eu queira eu tenho certeza que ainda irei me decepcionar, serei egoísta com alguma coisa fútil, talvez eu mude de cidade, talvez eu faça uma viagem para ver alguém que não conheço pessoalmente, ainda trocarei cartas, presentes, telefonemas na madrugada, mandarei postais, ainda irei emagrecer, engordar, terei mais uma aliança, pedirei mais tequila em vez de mais água, talvez um dia eu falte do trabalho e passarei no médico só para pedir um atestado, e como justificativa as famosas náuseas, ainda pensarei em suicídio ou em fugas por bobeira, eu ainda passarei madrugadas deitada em uma cama vazia pensando em quem eu queria ali, só para tocar, trocar carinhos, ou só por estar, eu ainda terei fantasias loucas, e atitudes impensadas, mas aconteça o que for, eu amo você. Seja o que for, quando for, como for, ainda existe muito pra se viver, em algum lugar a gente há de se encontrar, de se esbarrar, de se tocar, a gente há de se entender direito, de fazer direito o que está bem feito, ainda que você viaje para outro país, eu nunca esquecerei que te amo, te amei e te amarei..

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aqui vamos nós outra vez, suas metáforas me fizeram dar um outro rumo as coisas e se eu fosse aconselhar alguém de algo agora, seria para não esperar demais das pessoas. Elas te decepcionarão mesmo quando você não espera, portanto não espere, não crie expectativas em cima de situações ou pessoas, porque no final é você contra você mesmo, você com as suas lágrimas secas que por algum motivo não deixa cair, você e um vazio imenso, você e tudo que gostaria de esquecer. Por medo de uma próxima decepção de repente você anda menosprezando tudo que vê e que sente, e o seu mundo vai ficando ainda mais distante de tudo, de todos. Mesmo que você não acredite, pode apostar decepção é natural, é a resposta para as suas dúvidas, e serve para você não deixar de duvidar, que graça tem uma vida cheia de certezas? Mesmo decepcionada, mesmo com o coração na mão, mesmo com medo, mesmo que eu me arrependa no dia seguinte, é necessário arriscar, porque eu não quero estar feliz e ao mesmo tempo sentindo que uma parte falta, não quero passar o tempo todo tendo a certeza que na verdade tudo não passa de uma mentira, eu quero ouviu de ti um "Eu te amo" pode dizer bem baixinho, mas por favor me diga, me devolva o combustível, eu preciso caminhar..

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu acredito naquilo que não vejo - no que eu sinto. Sinto sua falta, suspiro ansiosamente e com tamanha frequência pelo seu amor, te amo de longe e em segredo, te amo quieta, em silêncio quase que absoluto. Pode soar estranho eu dizer que te amar tanto me dá medo, as conversas contigo raramente podem passar do essencial, do básico, nossa empatia me alucina e não saber quando é a hora certa de te chamar e dizer aquilo que preciso me desespera, fico a beira de um colapso em uma aceitar inerente de cada atitude sua. Odeio imaginar outra pessoa ao teu lado, entretanto quando decidi te amar em silêncio sabia que estaria sujeita a isso, qualquer instante sem você são dias, horas, meses, cada dia é um ano inteiro, meu coração desespera, chora, grita, implora para que eu te procure, pare na tua porta, toque a campainha e diga tudo, nem que seja nas entrelinhas, nem quase seja no meu linguajar mais vulgar, mas que seja! O meu racional quase que não consegue colocar limites, esse amor é sem limites, não requer compreensão, é amor forte, verdadeiro - coisa rara hoje em dia. É você o meu amor, o meu amor para sempre, ainda que não queira, ainda que não saiba. Continuo pensando em ti quando acho que as lembranças partiram, quando acredito com toda fé que você desapareceu de vez, te encontro em um lugar inusitado, eu poderia te dizer tudo mas me restringi a não perder o contato, continuo te vendo nos meus olhos e com apenas uma certeza, eu amo você (enquanto meu coração conseguir, amarei de longe).