quarta-feira, 12 de maio de 2010

Falar de amor é fácil quando ele está a flor da pele. aprendi que o oposto do amor é indiferença, tirei por conclusão que uma palavra que pode abranger amor de uma forma simples seria cumplicidade. Quando se é cúmplice existe uma preocupação maior com o outro, você se priva de algumas coisas pelo próximo e o amor faz parte dessa cumplicidade, ele é essa cumplicidade que eu sinto falta, que eu preciso, hoje, aqui, agora. sempre. Confesso que já quis amar menos, que já achei que amasse de verdade, mas hoje tenho certeza desse amor que eu imaginava que existia. e certeza maior eu tenho de que quero esquecê-lo, adormecê-lo. Eu penso em você o tempo inteiro e isso tem me feito muito mal. Não sei mais o que fazer. Descobri que nunca fomos cúmplices, que isso não foi recíproco. Eu te amei em silêncio pra te ter por perto, mas quando quis te mostrar, ser sincera, ser sua cúmplice, você não quis, e querer, pra si mesmo, não é ser cúmplice, e não, isso não é o melhor pra nós, é o melhor pra você. e agora eu sinto falta de quando eramos 'nós'.

Nenhum comentário:

Postar um comentário