sexta-feira, 30 de julho de 2010


Florida - Orlando - Disney / Florida - Clearwater. 13/07/2010 - 26/07/2010 *-*
- Perfeiçao, acho que nem essa palavra define e resume esses 13 dias.. durante todo esse tempo conheci pessoas que levarei comigo pro resto da minha vida, vivi momentos que ficaram fotografados pra sempre em minha memoria, serei grata pelo resto dos meus dias todas as pessoas que fizeram desse sonho o mais inesquecivel e inexplicavel possivel, guardarei todas elas em um lugar bem reservado em um baú chamado coração.. espero que tudo isso seja apenas um inicio de algo verdadeiro e intenso que vem pela frente, e que seja muito mais do que apenas mais uma história de verão.. só acaba se a gente quiser, pois no coração é pra sempre!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

É natural olhar para o alto e ter a sensação de que tudo está caindo, não está. nem sempre o pouco é o insuficiente, nem sempre o muito é satisfatório. chega uma hora que todas as pessoas desejam e juram não ser tão bobas, não chorar por bobagens, não deixar-se enganar, não aceitar ser maltratada por ninguém, fazer suas opiniões valerem, se sentirem importantes, pelo menos, várias vezes no dia. e nem sempre isso acontece. As suas verdades não são as únicas. Não encare as verdades de quem você ama como se fossem as verdades do mundo. O fato delas fazerem sentido não significa que valem a pena. Manipular, controlar, tudo isso é muito bonito quando não é admitido, ou melhor, quando é chamado de 'mostrar o caminho'. Enfiam a verdade na cara, chantageiam com falsas idéias, falsos conceitos de moralidade, mentem mais do que respiram, e tudo é visto como um belo gesto de amizade. Carinho não significa nada quando o que está em jogo é poder. É fácil tornar a realidade uma nova maneira de se mascarar, é fácil fingir, falar por falar, sorrir atrás da porta enquanto faz alguém chorar com sua dor, mentir crescimento intelectual, prometer coisas que sequer pensa em cumprir, apenas por prometer. Pensando bem, não é tão dificil assim criar uma imagem, causar uma boa impressão, fazer o social. Mais dificil (bem mais dificil, eu diria) é admitir que não se pode ser legal todo o tempo, que nem todos os erros são cometidos por uma boa causa ou por não perceber, que, apesar de saber e admitir seus defeitos, prefere ficar com eles, não quer se desfazer, quer que sejam seus, igual suas qualidades são suas. Chega uma hora que a gente vê que muitos vão virar as costas, vão fazer a gente pensar que fomos enganados, vão nos fazer chorar por quase nada, vão nos maltratar. As vezes por mal, outras vezes, sabe-se lá porque. Por bem, não é. O interessante é que dificilmente nos perguntamos o quanto enganamos alguém, o quanto maltratamos e fizemos chorar. E quantas vezes fizemos essas coisas por pura maldade, ou sabe-se lá porque. Dificil é se olhar através da mascara e se orgulhar do que vê. Mas, convenhamos, nada é tão fácil quanto acreditar nas próprias mentiras, manipular o mundo e acabar manipulando a si mesmo. De tanto fingir que sentia, acabou sentindo de verdade. Outra coisa que a gente percebe é que não importa mais quantos, e sim QUAIS. Não é porque a despedida me fará sofrer, que eu não possa sorrir pelas coisas que consegui preservar. Eu não entendia a história de deixar tudo que ama livre. Dizem que alguns passaros não foram feitos para ficar em gaiolas, mas também há alguns que não sobreviveriam nas matas. Aprendi que liberdade não é deixá-lo solto, sem grades, sem proteção. Liberdade é ensiná-lo a dar um sinal quando quiser sair, é libertá-lo quando ele achar que está na hora, e deixar claro que a gaiola sempre ficará ali, pra caso um dia ele queira voltar. Se haverá lágrima, dor, ressentimento em ver meu passáro voar pra longe? acho que sim. Mas é o ciclo. Cometer erros faz bem pra pele, ter vontade de esganar pessoas alimenta a alma, possuir sentimentos ruins também faz crescer. Nada dura para sempre. Nem o sempre. Não significa que tudo tenha que acabar. Coisas assim não passam de um muito bem planejado circulo vicioso.



ps: vou ficar um tempo sem att aq, to indo pra Disney essa madrugada e só volto dia 26 beeijos :*

sábado, 10 de julho de 2010

Eu ainda estava acostumada com toda aquela história de viver em busca algum ideal, uma felicidade guardada num frasquinho escondido no fim do túnel escuro, algo do tipo. Eu sabia que quando encontrasse o céu, me perguntaria se realmente queria ter chegado lá, e foi sempre assim, todas as vezes. Eu julguei tanto não me conhecer, e fui capaz de prever todas as minhas atitudes impulsivas. Enquanto tudo que planejei e segui as riscas, foi jogado ao ar quando, numa surpresa do destino, eu fazia alguma coisa que não era bem daquele jeito. Decidi parar de planejar. Todas as vezes que sorri, o motivo foi insano, incoerente ou inesperado. Eu sempre preferi usar a palavra 'espontaneo', o que causou uma certa repulsa alheia. Metade de tudo que vivi, ficou pra trás. E eu vivo voltando lá pra relembrar. Cheguei a conclusão que por mais que eu tente fugir do passado e por mais que ele deixe, eu sempre vou querer aparecer lá, conferir se está tudo em ordem, da forma como eu deixei e me certificar de que tudo aquilo que eu quebrei realmente não pôde ser reconstruído. Concertar coisas que eu mesma quebrei é quase impossivel, até porque, muitas vezes, não consigo identificar nem como e onde quebrei. E quanto mais eu corri pra alcançar o futuro, mais o presente insistiu em cobrar um pouco mais de mim. Ele cobra sempre. Eu não sou fã de tempos, de prazos, de contagens, mas não é algo de que eu possa escapar. Concluí que quero poder estar em vários lugares ao mesmo tempo e, de vez em quando, quero não estar em lugar nenhum, desaparecer (Só de vez em quando). Por enquanto, me alimento de busca, de querer, de conhecer, de aprender. Tudo aos poucos, ou de uma vez só, não importa. Eu só me surpreendo com essa coisa de estar bem, feliz e vivendo intensamente ser um crime social. Acontece. Talvez o mais dificil até aqui tenha sido enfrentar, e eu acho que aprendi.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

É uma daquelas coisas que você aprende na frente do espelho, olhando fundo em olhos desconhecidos. uma das coisas que você aprende quando está num labirinto e precisa escolher por onde começar. ou quando você não espera que tudo vá desabar em menos de segundos, e desaba. não faz diferença os 'acasos', você tem que chegar ao fim. hoje, amanhã, depois, tanto faz. mas não dá pra parar e esperar que o fim venha até você, justamente porque ele vem. todos aqueles rasgos vão acabar ficando pra trás e as cicatrizes, não vão te fazer sentir dor alguma, isso arde tanto. eu só queria continuar sofrendo, pra ter a certeza de que há vida. continuar lamentando, me enfurecendo, me culpando, queria saber enxergar os olhos de alguém, não apenas íris, pupila, lágrima. é uma daquelas coisas que você aprende quando a dor te ensina a não sentir mais, uma das coisas que você descobre quando diz adeus e o eco responde. outro dia, quem sabe, eu possa voltar e dizer o quanto tudo foi encantado, contar que também já sonhei e que minhas ilusões foram reais, outro dia. e eu queria tanto depender de você. mas agora eu não estou mais lá, foi tão tarde, e eu já não compreendo tantas coisas. eu queria acreditar em você, mas me explique, como é que você diz 'eu te amo '? (me deixa sozinha um tempo).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

E lá estava ela há acreditar no amor, seus olhos brilhavam como grandiosos raios solares, seu coração mais parecia um vulcão em erupção, aquele frio na barriga, e todas aquelas cenas de romances que se passaram em sua cabeça, todos esses sintomas, parecem ter sido em vão, seu amor ficou fragmentado, sem a outra metade! Daí o gelo, o baque, a dor da angústia, e a falta de crê no amor e nas pessoas, é como se não existisse a outra, a outra metade do amor, ou talvez ela ainda estará por vim, se vai demorar ou não, isso ninguém sabe (..)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O momento passou e nada foi feito. Um dia os fatos resolvem te encarar. É como as gotas dizendo à nuvem que é hora de chover. Um dia você compactua, no outro você ouve falar, observa, ou acredita, no próximo torna-se vitima e percebe a seriedade das coisas. Não necessariamente nessa ordem. As tentativas de me entender quase sempre são frustradas. As frases feitas, as dúvidas comuns, a venda do livro antes da história ter sido escrita. E, de uma hora pra outra, tudo parece muito óbvio, muito previsivel, pouco surpreendente. Não tenho como intuito produzir lágrimas ou risos, não busco impedi-los também. Não sei apontar erros ou acertos, mesmo assim faço. Não sei amar ou odiar pela metade, mas tento não me entregar inteiramente a nenhum dos dois. Não sei esquecer completamente e nem lembrar eternamente, as coisas simplismente surgem e somem da minha mente, sem comandos. Não sei acreditar em tudo, mas não sei desconfiar completamente. Não busco finais de contos de fadas, mas ninguém está obrigado a viver na realidade. Não acredito em qualidades ou defeitos, acho que tudo depende do ponto de vista. O grande problema em entender as pessoas, de modo geral, é a incansável busca pelas entrelinhas. Quando não há nada escrito, fantasiam. Quando há muito escrito, se chateiam. O problema é que hoje em dia ninguém mais busca a perfeição em ninguém. Estão todos encarando tudo pensando nas imperfeições, chegam logo preparados para os problemas, para os erros, para os defeitos. Ninguém é bom o tempo todo, ninguém é ruim durante todo o tempo. A complexidade das coisas normalmente está na simplicidade delas. Eu lamento!

sábado, 3 de julho de 2010

Não tenho humildade ao ponto de pedir desculpa pelos meus erros comigo mesma, mas eu reconheço e sei que isso não é o suficiente. Eu queria ter estado mais lá, ter aprendido melhor a me proteger das bombas que me atingiriam sem fazer barulho ou poeira, sem deixar marcas. Eu queria ter escolhido melhor o que dizer naquele momento, esses dias, eu queria isso também e queria conseguir escolher melhor o que vou dizer daqui a pouco, amanhã, depois. Queria ter dado 'bom dia' para o estranho que vi na rua e que eu percebi nos olhos que tudo que ele precisava era ter um dia bom. Eu queria diminuir esse meu desejo de querer sempre ouvir as coisas certas, nas horas certas. Quando eu cheguei em casa com os olhos tremendo devido a tentativa de segurar as lágrimas, eu deveria ter feito eles pararem de tremer e deixado elas caírem. E queria ter me dado conta da vida e de seu significado um pouco antes. Eu queria não ter tido certas conversas, nem ter tomado certas decisões. E queria ter sido menos franca e publicado com menor prepotencia certas idéias e opiniões. Queria não ter deixado de lado brincadeiras importantes e não ter escolhido ficar até tarde na cama enquanto poderia estar colocando em prática todas as idéias tidas na noite anterior. Queria ter dormido e acordado mais cedo, ter preservado mais meu organismo, ter sido menos cruel com a casca de minha alma. Queria ter desabafado mais e exposto menos. Gostaria de ter ouvido mais os conselhos de quem sempre se preocupou comigo, gostaria de ter me preocupado mais com algumas pessoas, ou melhor, demonstrado essa preocupação. Queria muito conhecer histórias além das minhas, coisas que ultrapassassem os limites do fútil, coisas que me mostrassem a quantidade de humanos me cercam. Gostaria de ter sido mais humana em algumas situações, de ser mais segura e mais inconsequente. Queria entender que não há futuro, que o presente não pode ser contado e que todos os segundos de nossa vida tornam-se passado o mais rápido do que podemos imaginar. Queria ter sido mais corajosa e ter olhado o mundo além do meu nariz, ter saído do meu casulo, ter notado que há muitos no mundo além de mim e que esses muitos também possuem necessidades, angústias e histórias, por mais miseráveis que pareçam. Gostaria de ter usado meu senso critico e minha capacidade mental para coisas um pouco mais úteis, ter escondido menos meus sorrisos e ter sido menos carcereira de mim mesma. Queria ter enxergado antes a falta de fronteiras no mundo. E é o que dizem, a felicidade é uma eterna construção. As vezes você precisa repensar, unir forças, desenclausurar-se, recomeçar quantas vezes forem necessárias.